MANÁGUA (Nicarágua) - Flamengo é uma referência no basquete continental há vários anos. Apesar de ter perdido a edição passada da BCL Americas, o Mengão soube se recuperar daquela dor para focar não só no NBB mas também na segunda temporada do torneio mais importante da América.

O grande trabalho de seu corpo técnico, comandado por Gustavo De Conti, e de todos os seus jogadores, permitiu-lhe chegar novamente à final da BCL Americas, na qual venceu por 84-80 o Real Estelí.

"Demorou chegar depois da dolorosa final perdida na temporada passada. Pelo caminho que fizemos não merecíamos perdê-la. Também não o merecíamos na temporada passada e aconteceu. A equipe estava invicto e chegou à final, a um jogo único, depois de estar muito tempo parado pela pandemia. Dessa vez, perdemo-lo por detalhes, mas desta vez conseguimos definir o jogo nos minutos finais. O caminho para voltar a estar nesta instância foi difícil, mas estou muito feliz pelo grande torneio que fizemos, ganhando-o de maneira invicta, sem defeitos, apesar de não ter peças importantes como Olivinha, Franco Balbi e "Chuzito" González. Flamengo é isto, é deixar tudo em quadra e responder nos momentos mais difíceis, por isso conquistamos a BCL Americas", contou uma das estrelas da equipe carioca, Marquinhos.

Embora há mais de um ano que os jogadores do Flamengo não estão acostumados a sentir a pressão da torcida, o desejo de conquistar o título os apartou do que acontecia fora da quadra. "Estamos acostumados a jogar finais com 15 mil pessoas, antes da pandemia. Não sentimos a pressão da torcida adversária porque estávamos muito focados em fazer o nosso melhor trabalho".

Marquinhos foi uma das figuras da final contra o Real Estelí, contribuindo com 15 pontos, 3 rebotes e 3 assistências.

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