Desde sua chegada, ele revolucionou o San Lorenzo, como costuma fazer com todas as equipes durante sua carreira. Néstor García, mais conhecido como "Che", é um treinador vencedor que assumiu uma equipe que quer continuar a deixar sua marca na Argentina e no continente. Hoje, o San Lorenzo está no limiar de um terceiro jogo para passar à final da Basketball Champions League Americas, depois de igualar a semi com o Quimsa antes da paralisação devido à pandemia mundial.

"Eles me trataram espetacularmente desde que cheguei. É um grande clube que ganhou muito, há várias coisas que o tornam especial e me abriram as portas. Eles me contrataram em um clube que sempre quer competir. Não sinto que me pressionam, sinto que eles me apoiam. Eles querem ganhar coisas importantes e confiam que eu tome decisões. San Lorenzo tem sido uma referência para a América, desde que jogou contra o Real Madrid e na NBA. Ele é uma imagem para a liga, é um clube que jogou no exterior, jogou com os times mais importantes do mundo. Nos Estados Unidos, ele é um clube altamente respeitado ", disse Che sobre o que significa estar no clube de Boedo, ao vivo no Instagram (@bclamericas).

A série com Quimsa foi 1 a 1 e haverá um terceiro jogo para definir o rival do Flamengo na grande final. O que García viu sobre o Quimsa? "Eles são um ótimo time, têm a capacidade de marcar com a quadra aberta e isso é perigoso para a transição. Os estrangeiros produzem e os nacionais sabem o que jogam. Quando defende bem, eles têm a possibilidade de atacar e essa é uma grande característica que eles têm. Sabemos que a equipe precisa estar se comunicando. Ofensivamente, gosto muito do passe extra, do jogo em conjunto, esse o caminho ".

Néstor García dirige profissionalmente desde os 24 anos, mas qual é o DNA do seu jogo? Ele mesmo conta: "Eu amo basquete, é uma das coisas mais importantes. Eu sempre me adaptei, já vivi em 9 países, o que faz com que sempre me adapte. Começo a colocar coisas que são benéficas para as equipes. Se você não trabalha, você não pode conseguir coisas, isso não é uma partida de truco que você pode trapacear. Treino o que uma equipe precisa treinar e converso com meus jogadores, porque se você não tem saúde no time, isso se torna impossível. Não recordo equipes minhas que tenham perdido porque estavam cansadas. As estatísticas apontam a influência da cesta de 3 pontos. Se as equipes pudessem jogar como o San Antonio de Popovich que venceu o campeonato várias vezes, elas o fariam. O jogo está acima de tudo e se você não assumir o comando do jogo, ele assume. Deixei tudo para isso e vivo muito o pré-jogo, adoro analisar os rivais ".

Che também levou um tempo para avaliar o formato da BCLA: "Parece-me que, quando esta primeira edição terminar, eles tirarão todas as conclusões, mas me parece que é muito bom. O fato de ser um jogo em casa e um como visitante, faz parecer a BCL da Europa e é mais atraente e mais interessante ".

García antes de San Lorenzo foi o treinador que colocou a República Dominicana em uma segunda fase histórica da Copa do Mundo na China. Nesse torneio, a Seleção Argentina foi vice-campeã e Che a definiu de uma maneira muito singular: "Eles a dividiram em mil pedaços. Eles estavam na mesma órbita, na mesma melodia. Na quadra, são 5 contra 5".