As classificações para a Americup 2022 tiveram sua segunda janela no continente e os diferentes times tiveram uma ampla participação de jogadores (15 no total) que tinham disputado a primeira edição da BCL Americas. Aqui, um resumo das atuações, país por país.

ARGENTINA
A Seleção vice-campeã do Mundo foi comandada por Gabriel Piccato e terminou com duas vitórias, contra o Chile e Colômbia, para aproximar-se da classificação. Teve cinco jogadores que disputaram a BCL Americas: Máximo Fjellerup, Agustín Caffaro e José Vildoza (San Lorenzo), Franco Baralle (Quimsa) e Martín Cuello (Instituto). Fjellerup foi o mais determinante na hora de marcar com uma média de 13 pontos e 4.5 rebotes, enquanto não converteu para a Colômbia, mas fez 7 pontos contra o Chile, além de 3 rebotes e uma assistência. Vildoza, foi o armador contra o Chile, com 6 pontos e 5 rebotes, enquanto contribuiu com 10 pontos na vitória contra a Colômbia. Baralle, por seu lado, colaborou com 4 pontos e 3 rebotes, também sendo parte do quinteto inicial em um dos dois jogos, como Cuello (8.5 pontos e 2.5 assistências).

BRASIL
A equipe de Petkovic batalhou e ganhou seus dois jogos (Panamá e Paraguai) e garantiu sua passagem para a Americup 2022. Contou com quatro jogadores de equipes que participaram da BCL Americas: Yago Mateus e Rafa Mineiro (Flamengo), Lucas Dias (Franca) e Danilo Fuzaro (Mogi). O armador do Mengao conseguiu uma média de 8.5 pontos, 3.5 rebotes e 4 assistências, sendo um dos mais equilibrados ao longo da janela. Pelo lado do outro homem do Flamengodominou o jogo interno com 6.5 rebotes e 3 e 4 pontos nos dois confrontos. Danilo Fuzaro não participou no jogo no Panamá, mas sim contra o Paraguai, com uma média de 8 pontos, 2 rebotes e um roubo em seus 16 minutos em quadra. Lucas Dias, por outro lado, teve uma média de 8.5 pontos, 7 rebotes e 2.5 assistências.

CHILE
Teve Gerardo Isla como representante da BCL Americas (jogou em Valdivia), em dois compromissos que mostraram o Chile em um jogo sólido e fazendo um bom encontro nas derrotas diante da Argentina e da Venezuela. Isla foi roda de auxílio entrando poucos mas valiosos minutos. Contra Argentina contribuiu 2 pontos e um rebote.

COLÔMBIA
Hanner Mosquera é outro dos que representou Valdivia do Chile na BCL Americas e que agora o fez na janela da Americup, mas com as cores da Colômbia. Nos jogos diante da Venezuela e da Argentina foi um dos homens importantes do time colombiano, onde registrou 8 pontos, 5.5 rebotes e 0.5 assistências.

MÉXICO
Omar De Haro foi um dos pontos altos que levou a Fuerza Regia às quartas de final na passada BCL Americas, e foi outro dos representantes do México nestas classificações (vitória contra Porto Rico e derrota contra os Estados Unidos). Contra os centro-americanos contribuiu 5 pontos em seus 17 minutos, enquanto diante dos norte-americanos jogou 2 minutos e converteu um tiro livre.

PANAMÁ
Trevor Gaskins se transformou em um grande reforço de Quimsa para jogar semifinais e ganhar a final da BCL Americas. Na última janela rumo à Americup jogou com o Panamá nas duas derrotas contra o Brasil e o Uruguai. Trevor foi o melhor da equipe, com uma média de 16 pontos, 3 rebotes e 2.5 assistências.

REPÚBLICA DOMINICANA
Eloy Vargas foi fundamental no Flamengo na BCL Americas, classificando-se sem derrotas para a final e antes do parate pela pandemia. O dominicano representou seu país nas vitórias diante das Ilhas Virgens (vitória 89-75) e Cuba (96-60), e foi figura, com uma média: 19 pontos, 10 rebotes e 1.5 assistências, além de um roubo por jogo.

URUGUAI
Luciano Parodi conduziu os destinos de Franca na BCL Americas, e na janela de seleções colocou a camisa uruguaia, novamente com Rubén Magnano como treinador, e contribuiu 18 e 14 pontos contra o Paraguai (vitória 97-77) e Panamá (74-67), mas também teve uma média de 7.5 assistências, 4 roubos e 2.5 rebotes.

A primeira edição da BCL Americas foi um sucesso e vem a segunda, novamente com 12 equipes que irão em busca da glória.

FIBA