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08/11/2019
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O quinteto da primeira janela do BCLA

*De Carlos Altamirano. A Basketball Champions League Americas começou com tudo e aqui está uma revisão dos melhores jogadores, que montaram o quinteto ideal da primeira janela, com o papel do sexto homem incluído.

ARMADOR: Franco Balbi (Flamengo, BRA)
Inesquecível segundo tempo do armador em Córdoba. Assim que o Instituto tirou os cariocas do jogo de circulação, Franco tomou posse das ofensivas com 21 pontos e um extraordinário 5/5 em triplos. Com bloqueios diretos e indiretos. E por último para matar o jogo recebendo um handoff. Assassino.

 

ALA: Brandon Robinson (Quimsa, ARG)
É notório que Sebastián González não apenas confia em seu atirador, mas também oferece a ele um caminho livre. Na vitória contra o Aguada, o ala fez 18 pontos, 5 rebotes e 2 assistências. Seu perfil é claro: artilheiro 100%. Inspirado por ataques rápidos para fazer 3 pontos (4/7) e letal em seu 1vs1 com a bola no chão.

ALERO: Grandy Glaze (Capitanes, MEX)
Embora sua equipe tenha caído contra o Real Estelí na estréia (triunfo histórico dos nicaraguenses), nos dois jogos da janela inicial ele fez estragos com sua capacidade de marcar: 32 pontos contra Estelí, com 16 de 22 em duplos e 32 pontos para Fuerza Regia com 6 de 11 em triplos. O canadense já mostrou seu selo: bom biótipo, agressivo e com excelente arremesso. Quem poderá pará-lo?

ALA PIVÔ: Lee Roberts (Aguada, URU)
Pode escolher um jogador de um time que perdeu nas suas duas apresentações? Absolutamente sim! Enorme, Lee. Ele causou estragos em Quimsa e Franca com seu duplo papel: impossível frear como pivô embaixo da cerca e como ala pivô. Ele cansou de marcar, criar faltas e criar espaços. Aguada foi a uma piscada para dar uma surpresa gigante no Brasil. E muito teve a ver com Roberts. Impossível frear.

PIVÔ: Esteban Batista (San Lorenzo, ARG)
A equipe argentina deve muito ao pivô pelas duas trabalhosas vitórias iniciais. Batista mostrou novamente que, na era moderna, ainda é decisivo contar com o jogo dentro da área. Pontos e assistências. O uruguaio e seu trabalho começam a trazer benefícios ao multicampeão argentino.

6to HOMEM: José Vildoza (San Lorenzo, ARG)
Na partida inaugural contra o Mogi, no pior momento de sua equipe, ele carregou o time no ombro: sua criatividade e desfaçatez fizeram o San Lorenzo assumir o controle do jogo. Ele fechou com 17 pontos e 2 assistências, formando um ótimo par com Fjellerup para mudar o clima do jogo. E em Montevidéu voltou a demonstrar seu talento: 12 pontos, 4 rebotes e 2 assistências.

* Jornalista especializado em basquete. Relator de esportes da DirecTV.